(Notícia importante: o
custo do evento diminuiu de 30 para 20 reais, graças a que o Instituto
Bion enxugou gastos para atender a uma reivindicação de estudantes, o
que beneficiará a todos. Renovamos o convite a que participe, pedimos
que divulgue mais a atividade e que aproveite sua reserva, para não
prejudicar a outras pessoas, no caso de esgotamento de vagas.)
Queridos amigos, conhecidos e desconhecidos!
“Mamma
Mia” conta uma história profunda, significativa e, ao mesmo tempo,
bonita, afetiva, emotiva e muito ricamente musical, com lindas músicas
do ABBA, em alto astral, numa ilha grega fictícia, mas só no nome,
porque as paisagens são reais e as cores, maravilhosas. Os personagens
são também exuberantes e o enredo, encantador para pensar sobre pontos
bem importantes da constituição da vida psíquica de mulheres que
pretendem se tornar casadas, ou adultas, independentemente de sua idade
cronológica: a constituição de uma referência paterna e também de casal,
em suas mentes. Debater esse tema poderá ser muito interessante e
emocionante, mas vale também cantar, dançar e talvez chorar. Só não vale
mesmo ficar ausente, como os pais da história. Por isso mesmo,
estaremos presentes também no sentido de pensar sobre os pais, bem
próximo ao dia dos pais...
Veja
como pode ser interessante pensar já partindo do título do filme. A
expressão “Mamma Mia!” inspira aquela dubiedade que favorece a ampliação
da capacidade de pensar simbolicamente, como propõe o objetivo da
atividade. “Mamma” sugere foco na mãe; “Mia”, chama a atenção para a
filha, pois deve ser dela a expressão que nomeia o filme. Então, mais um
foco: a relação entre mãe e filha. Até o próprio sinal de exclamação
pode ter significados: uma súplica da filha pela ajuda da mãe:
“ajude-me, mamma mia!”. Ou expresse o impacto sentido pela filha diante
do próprio casamento, talvez por sentir falta de estrutura emocional,
que deveria ter recebido da mãe, a qual pode ser que nem tivesse a dar,
na medida necessária. Você associou “mamma” com “mama”? Pode reforçar a
ideia de que a filha pede alimento da função materna da mãe, para se
constituir melhor, e isto pode favorecer que a mãe reveja suas próprias
condições e mude, com isto mudando também a sua própria vida. É
interessante refletir sobre isto, associando aos elementos do filme,
pois não é que o casamento e a família dependem muito disso? As falhas
de constituição e integração desses papéis e funções resultam em tantos
problemas... desde a escolha do cônjuge, até a maternidade, passando
pela dimensão de casal, naturalmente.
João Luiz Costa Ribeiro
Psicólogo - Psicanalista
Telefones: 0xx51 3222-6666 9966-6930
Rua Dr. Florêncio Ygartua, 271/ Cj. 501
CEP: 90430-010 - Moinhos de Vento
PORTO ALEGRE - RS - BRASIL
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