sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Cine Bion

(Notícia importante: o custo do evento diminuiu de 30 para 20 reais, graças a que o Instituto Bion enxugou gastos para atender a uma reivindicação de estudantes, o que beneficiará a todos. Renovamos o convite a que participe, pedimos que divulgue mais a atividade e que aproveite sua reserva, para não prejudicar a outras pessoas, no caso de esgotamento de vagas.)

Queridos amigos, conhecidos e desconhecidos!

“Mamma Mia” conta uma história profunda, significativa e, ao mesmo tempo, bonita, afetiva, emotiva e muito ricamente musical, com lindas músicas do ABBA, em alto astral, numa ilha grega fictícia, mas só no nome, porque as paisagens são reais e as cores, maravilhosas. Os personagens são também exuberantes e o enredo, encantador para pensar sobre pontos bem importantes da constituição da vida psíquica de mulheres que pretendem se tornar casadas, ou adultas, independentemente de sua idade cronológica: a constituição de uma referência paterna e também de casal, em suas mentes. Debater esse tema poderá ser muito interessante e emocionante, mas vale também cantar, dançar e talvez chorar. Só não vale mesmo ficar ausente, como os pais da história. Por isso mesmo, estaremos presentes também no sentido de pensar sobre os pais, bem próximo ao dia dos pais...

Veja como pode ser interessante pensar já partindo do título do filme. A expressão “Mamma Mia!” inspira aquela dubiedade que favorece a ampliação da capacidade de pensar simbolicamente, como propõe o objetivo da atividade. “Mamma” sugere foco na mãe; “Mia”, chama a atenção para a filha, pois deve ser dela a expressão que nomeia o filme. Então, mais um foco: a relação entre mãe e filha. Até o próprio sinal de exclamação pode ter significados: uma súplica da filha pela ajuda da mãe: “ajude-me, mamma mia!”. Ou expresse o impacto sentido pela filha diante do próprio casamento, talvez por sentir falta de estrutura emocional, que deveria ter recebido da mãe, a qual pode ser que nem tivesse a dar, na medida necessária. Você associou “mamma” com “mama”? Pode reforçar a ideia de que a filha pede alimento da função materna da mãe, para se constituir melhor, e isto pode favorecer que a mãe reveja suas próprias condições e mude, com isto mudando também a sua própria vida. É interessante refletir sobre isto, associando aos elementos do filme, pois não é que o casamento e a família dependem muito disso? As falhas de constituição e integração desses papéis e funções resultam em tantos problemas... desde a escolha do cônjuge, até a maternidade, passando pela dimensão de casal, naturalmente.

Você vai participar, ou não vai? Mamma mia!


João Luiz Costa Ribeiro
           Psicólogo  -  Psicanalista
Telefones: 0xx51 3222-6666  9966-6930
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   CEP: 90430-010 - Moinhos de Vento
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