sexta-feira, 25 de abril de 2014

Jornada de Psico

Se prepare para nossa Jornada, se ainda não fez sua inscrição, corra!
Dias 27, 29 e 29 de Maio/14
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sexta-feira, 14 de março de 2014

Teste


Teste a sua personalidade
Para este teste precisa de uma folha de papel e de um lápis ou esferográfica. Deve responder às perguntas por ordem e anotar as suas respostas. No fim pode ver o resultado!
1- Você passeia a pé por um caminho. O que vê a sua volta?
a) uma floresta escura, com enormes árvores, que impedem a passagem dos raios de sol;
b) um campo de milho, debaixo de um céu fantástico;
c) montanhas grandes, cobertas por árvores muito verdes.

2- Você quase tropeça em algo. Seria,
a) um espelho;
b) um anel;
c) uma garrafa.

3- Você pegaria algum deles?
a) sim;
b) não.

4- Seguindo pela mesma trilha, você tem que atravessar um pedaço cheio de água. O que seria?
a) um limpo, claro e sereno lago;
b) uma ruidosa cascata;
c) um borbulhante riacho.

5- No meio da travessia, vê uma chave dentro da água. Como é que ela é?
a) normal, de uma casa;
b) uma bonita chave antiga;
c) pequenina, de cadeado.

6- Depois de passar pela água, continua a andar e, mais à frente, vê uma casa. De que estilo?
a) uma vivenda luxuosa;
b) uma cabana com um relvado bem cortado;
c) um bonito castelo em ruínas.

7- O que é que você faz?
a) entra;
b) olha pela janela;
c) não lhe interessa.

8- De repente algo aparece no seu caminho e assusta-o. O que é?
a) um urso;
b) um mágico;
c) um gnomo.

9- Agora, chega a um muro com uma porta e dá uma olhada no buraco da fechadura. O que vê do outro lado?
a) um jardim maravilhoso;
b) uma lagoa no meio do deserto;
c) uma praia com ruidosas ondas.


Agora veja os resultados abaixo!
Teste a sua personalidade - Resultados
1) Como vê a vida...

a) A floresta indica que vai até ao fim nas coisas que quer, sabe identificar os seus objetivos e conciliar as suas metas, porém é quieto, calmo e cauteloso.
Todos os que o conhecem, o acham interessante e não se cansam de elogiar o seu ar misterioso, já que, por nada neste mundo, mostra de imediato seu verdadeiro eu. Sabe ser um bom ouvinte.

b) O campo de milho indica que você é brilhante, sociável, amável, brincalhão. Faz amigos com facilidade e raramente se sente sozinho. Aonde quer que vá, é sempre o centro das atenções e, por isso, sente-se feliz e diverte-se com uma certa facilidade.

c) Caso tenha escolhido as montanhas, é sinal que você é sobretudo prático, tem senso de justiça, os pés no chão e conquista as pessoas pela sua honestidade. Uma prova disso é a sua atitude quando alguém pede ajuda para resolver um problema. Antes de tomar qualquer partido, ouve as partes envolvidas.

2) A pessoa dos seus sonhos...

a) A escolha do espelho mostra que não acredita que "polos opostos se atraem", isto em relação ao amor, e que, só vai sossegar quando encontrar a sua alma gémea, ou seja, uma pessoa que tenha os mesmos ideais que você.
Nada mais justo. Só que é bom olhar um pouco mais à volta, porque de repente a pessoa perfeita para si pode ser alguém para quem normalmente não olharia duas vezes.

b) A escolha do anel significa que coloca os sentimentos acima de qualquer outra coisa na vida, até do seu amor próprio. Romântico, acredita em amor eterno, e acredita que amor rima com dor. Mesmo quando está a sofrer e é rejeitado, continua a acreditar que a pessoa um dia vai descobrir que o ama.
No seu projeto de vida, embora não admita, quer que o seu parceiro cuide de si e supra todas as suas carências.

c) Se escolheu a garrafa é ambicioso, inteligente, prático e quer um companheiro que o ajude e batalhe ao seu lado, mais do que, amor ou paixão, você procura companheirismo e um parceiro esperto, bem disposto e colaborador.
Prefere manter distância.

3) Será que quer um compromisso sério?...

a) Se respondeu sim, você não vê a hora de encontrar a pessoa certa, ou estando com alguém não tem problemas em se envolver.

b) Se respondeu não, tem outras prioridades, pelo menos por enquanto.

4) Os limites da paixão...

a) O lago reflete o seu desejo de querer ver-se livre de relacionamentos superficiais. Porém, só quando encontrar alguém muito especial, é que vai mergulhar de cabeça.

b) A cascata revela que gosta de conquistar, esbanjar o seu charme e saber que as pessoas se apaixonam facilmente por si, mesmo que para si, perca logo a graça. Mas aparece sempre alguém novo, aliás, isso é muito natural.

c) O que um riacho é capaz de fazer?... Você vive apaixonado, e sempre por alguém diferente. Você é movido por paixões e emoções intensas, é muito passional. Está sempre com uma pessoa diferente e sempre a fazer a acreditar que encontrou o amor da sua vida.

5) Acerca do futuro...

a) Se viu a chave de uma casa, é porque tem uma vontade secreta de abrir novos horizontes na sua vida, só não sabe que rumo seguir.

b) Se viu a chave antiga, mostra que você tem garra e uma vontade ilimitada de aprender tudo o que puder e que vai atrás e luta pelos seus objetivos.

c) Ver a chave de um cadeado significa que acredita na sua intuição para ajudá-lo a encontrar um caminho, fora do comum, que lhe abrirá as portas do sucesso.

6) Quem é que não tem ambição?...

a) Escolher a vivenda, quer dizer que você tem vários objetivos na vida, e muito otimistas. Além disso, se esforça para ser o melhor em tudo que faz e sente-se atraído por atividades que dão oportunidade de expressar a sua criatividade.

b) A cabana é a visão de uma pessoa realista sobre o seu próprio futuro e que tem os pés firmemente assentes no chão. E provavelmente vencerá em qualquer atividade usando o esforço próprio.

c) Caso tenha achado o castelo mais simpático, é porque ainda não conseguiu decifrar muito bem o que deseja para o amanhã. Enquanto isso, para não se desiludir, caso alguma coisa corra mal, prefere sonhar com o que vai fazer com o dinheiro todo que irá ganhar, quando ficar milionário.

7- Quando é que o sucesso chega?...

a) Entrar na casa é ter confiança em tudo o que faz, sabendo que existe sempre a possibilidade de errar ou acertar. Sendo assim, nada consegue atrapalhar o seu caminho.

b) Se você olhou pela janela, é porque tem medo de falhar e por isso, desiste de tudo, sem pelo menos tentar.

c) Caso não se tenha interessado, é porque se contenta com coisas simples e prefere não correr atrás do sucesso.

8- Medo de...

a) Para si, que escolheu o urso, depender de alguém é a pior coisa que pode acontecer-lhe na vida. Na sua opinião, uma pessoa alcança a felicidade a partir do momento em que estiver pronta para andar com os próprios pés.

b) Através do mágico, você demonstra o receio que tem das situações que estão fora do seu controlo. No entanto, para aliviar tamanha tensão, procura a ajuda de um poderoso guia ou mestre e explicações sobrenaturais para os seus problemas pessoais.

c) O gnomo é o retrato de uma pessoa preocupada com que os outros vão pensar dela, como os outros vão reagir se disser ou fizer coisas que elas não gostam ou não aprovam. Afinal para quê tanto medo de não ser aceite?

9- O EU mais profundo...

a) Ao escolher o jardim, provou que é maduro, honesto, sensível e dono de uma inteligência privilegiada. Não é a toa que todos confiam em si de olhos fechados.

b) Se escolheu a lagoa, ela apenas reforça a sua necessidade de ter o seu próprio espaço, até para se isolar quando sente que as coisas não andam exatamente como tinha planeado. 
Chegará um dia em que você descobrirá que compartilhar os sentimentos com alguém da sua confiança poderá ajudá-lo a ficar melhor.


c) A praia é a escolha de quem é apaixonado pela vida, nada convencional, com opiniões próprias, e sem o menor medo de as defender e mudá-las, se for preciso.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Brutalidade, emoções contidas e medo de ser livre

Violência social resulta frequentemente de desejos frustrados e raiva reprimida. Só quem recupera a liberdade é capaz de transformar o mundo 

Por Katia Marko

Somos todos violentos. Podemos não reconhecer isso. Acreditamos não ser violentos porque não matamos, roubamos, batemos ou quebramos. Mas se olharmos com mais atenção, vamos perceber que a violência passiva, ou seja, de natureza emocional, faz parte do nosso dia a dia. E é ela que alimenta a fornalha da violência física. Atitudes egocêntricas, egoístas, manipuladoras, maliciosas, gananciosas, odientas, preconceituosas, suspeitosas e agressivas, muitas vezes, ferem e deixam marcas mais profundas.
É comum ouvirmos as pessoas dizerem: “Este é um mundo cruel, e, se a gente quer sobreviver, também tem de ser cruel”. Então, vamos continuar a educar para o ódio. Para afastar e, quem sabe, eliminar os que são “diferentes”. Sim, é isso que estamos fazendo. Estamos todos esperando que os outros mudem primeiro. Tudo que fazemos é condicionado por motivações egoístas: “Que vantagem eu levo nisso?”. Claro que eu sei que muitas pessoas estão buscando outros caminhos, mas de alguma forma estamos sendo coniventes com essa visão que ganha força no mundo. O conservadorismo está vencendo. Por que temos medo de avançar na garantia dos direitos humanos? Podemos pensar em vários motivos, políticos, sociais, econômicos, culturais, mas quero entrar mais profundamente na esfera emocional, na forma como lidamos com nossos sentimentos, principalmente, a raiva, desde a infância.
Num seminário em sua casa, em 1945, Wilhelm Reich declarou que a personalidade neurótica só se desenvolve quando a capacidade de uma criança de expressar raiva por um insulto à sua personalidade é bloqueada. Ele ressaltou que, quando o ato de ir em busca do prazer é frustrado, ocorre uma retração do impulso, criando uma perda de integridade no corpo. Essa integridade pode ser restaurada apenas através da mobilização da energia agressiva e sua expressão como raiva. Isso restabeleceria os limites naturais do organismo e sua capacidade de ir em busca do novo.
O médico Alexander Lowen, discípulo de Reich e autor da Terapia Bioenergética, afirma que se um indivíduo é incapaz de ficar com raiva, torna-se trancado numa posição de medo. Segundo ele, as duas emoções são antitéticas: quando se está com raiva, não se está com medo, e vice-versa. “Quando uma pessoa é muito medrosa, pode-se presumir que tem em sua personalidade um potencial equivalente de raiva reprimida. Expressar a raiva alivia o medo, assim como chorar alivia a tristeza. Na maioria dos casos, o medo é igualmente negado e reprimido, com isso a pessoa fica imobilizada ou morta.”
No livro Alegria, a entrega ao corpo e à vida, Lowen faz uma distinção entre raiva, ira e fúria. Na sua visão, a raiva é uma emoção restauradora ou protetora. Já a ira é uma ação destrutiva. Tem a intenção de machucar, de realmente quebrar alguém ou alguma coisa. Também é cega, e o ataque geralmente é contra uma pessoa ou criança inocente, impotente. A ira também é explosiva, o que significa que não pode ser controlada depois de irromper. Pode-se conter a raiva, mas não a ira. “A ira se desenvolve quando uma pessoa sente que seu poder foi contrariado ou frustrado. Uma criança que resiste insistentemente à ordem de um genitor pode lança-lo numa ira, cuja intenção é quebrar a resistência do filho, obrigando-o a submeter-se. Quando uma criança não faz o que o genitor manda, confronta-o com seu próprio sentimento de impotência, decorrente do fato de ter sido obrigado a submeter-se quando era criança, e foi incapaz de expressar sua própria raiva por medo. Essa raiva reprimida agora torna-se ira e é projetada sobre outra pessoa de quem ele não sente medo”, explica.
Uma raiva mais intensa do que a ira, é a fúria. “Estou furioso” expressa um sentimento de raiva extremo, simbolizado pelo furacão ou tornado, que destrói tudo em seu caminho. Como defesa contra a atuação de um impulso assassino, vem uma reação catatônica. “Essa qualidade congelada é o lado físico do ódio e só pode ser transformado pelo calor, especificamente, o calor da raiva. A ira, em oposição à raiva, é fria. Um indivíduo pode sentir o calor de sua raiva subir à sua cabeça à medida que a excitação move-se para cima. Ele vai ficar de cabeça quente devido ao aumento de sangue em sua cabeça, o que também pode fazê-lo literalmente ‘enxergar vermelho’. A raiva é uma força de vida positiva que tem fortes propriedades curativas. Em uma ocasião, quando havia vivenciado essa raiva, ela melhorou uma dor ciática que me incomodava a meses”, relata Lowen.
A forma como a sociedade lida com a raiva é muito contraditória. O ódio é alimentado, mas a raiva é reprimida, pois é moralmente errada. A maioria dos pais reprime energicamente um filho com raiva. Lowen acredita que isso é o mais lastimável, pois a criança que tem medo de expressar sua raiva dos pais torna-se um adulto frustrado. A raiva reprimida não desaparece. As crianças processarão o impulso proibido contra crianças menores, machucando-as deliberadamente. Ou, quando essa criança tornasse adulta, ela atuará contra seus próprios filhos, que são indefesos. “Pode-se pensar que punir uma criança por sua expressão de raiva seja uma maneira de ensiná-la a comportar-se socialmente, mas o efeito disso é anular o espírito da criança e torná-la submissa à autoridade. A criança de fato precisa aprender os códigos de comportamento social, mas isso deve ser feito de tal modo que a sua personalidade não seja prejudicada. As crianças cuja capacidade de expressar raiva não á abalada não se tornam adultos enraivecidos. Sua raiva geralmente é apropriada à situação, pois não é abastecida por conflitos não resolvidos e injúrias do passado.”
Lowen acredita que pesa sobre as pessoas esquentadas ou que perdem as estribeiras uma grande soma de raiva reprimida que está próxima da superfície e, portanto, é facilmente provocada. A raiva descarregada através da provocação pouco adianta para resolver o conflito subjacente, que é o medo de expressar os próprios sentimentos assassinos contra o genitor ou figura de autoridade que feriu a integridade da criança. Esse conflito é conservado e guardado na tensão do alto das costas e dos ombros, e só pode ser resolvido quando a raiva for direcionada contra a pessoa responsável pelo trauma. Contudo, ela não é dirigida contra essa pessoa, pois a injúria é antiga. O local apropriado para essa descarga é a situação terapêutica.
“A raiva, embora relacionada com o passado, decorre diretamente da existência de tensões musculares crônicas que prendem o organismo, reduzindo sua liberdade de movimento. A raiva é a reação natural à perda de liberdade. Isso significa que qualquer tensão muscular crônica no corpo está associada à raiva. É evidente que, se a pessoa não sente a tensão, não percebe raiva nenhuma. Interpreta as limitações de movimento e a perda de liberdade como normais, assim como um escravo poderia reconhecer a condição de sua escravidão sem raiva, posto que admitiu sua perda de liberdade.”
Somente quando recuperarmos a liberdade e a graça do nosso corpo, poderemos amar verdadeiramente e, aí sim, quem sabe, transformar o mundo. Mas, pra isso, é preciso parar de nos entorpecermos com remédios, alimentos cancerígenos, virtualidades e negação de nossas emoções, entre outras drogas. Quando assisti Blade Runner, de Ridley Scott, ainda na década de 1980, fiquei impressionada com a projeção sombria de uma sociedade dominada por uma minoria high-tech que relega à lata de lixo da história o restante da população. Será que assim caminha a humanidade ou ainda há tempo de nos resgatarmos e projetarmos comunitariamente o futuro?

 

Aviso!

Boa noite pessoal, lembrando que nos dias

 28/02 ( aula de Saúde, bioética e sociedade),  03 e 04/03 não haverá aula no campus de são jerônimo!
Bom feriado à todos!

F.C.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Bom Ano Letivo!

Então pessoal, bom retorno aos que  estavam e bem vindos ingressos no curso!
Que seja um ano de muito aprendizado para todos nós!
F.C.